terça-feira, 22 de setembro de 2009

Produtores precisam planejar exploração de conteúdo em novas mídias, alerta especialista

Segunda-feira, 21 de Setembro de 2009, 16h14No workshop sobre novos modelos de negócios na distribuição de conteúdo audiovisual promovido pelo escritório Cesnik Quintino & Salinas Advogados na manhã desta segunda-feira, 21, em São Paulo, Wendy Bernfeld, CEO da Rights Stuff, consultoria internacional em licenciamento de conteúdo baseada na Holanda, afirmou que apesar da falta de padrão para modelos de negócios para conteúdo audiovisual em novas mídias, os produtores precisam pensar desde o início do projeto em maneiras de explorá-lo em novas plataformas. "O produtor não deve deixar estes detalhes para o final", aconselha. "É interessante que na hora de negociar este conteúdo, ele inclua no contrato algumas cláusulas de não-exclusividade, por região ou período, para que possa monetizar com o produto também em outras plataformas e em outras regiões". Segundo Wendy, os produtores também não devem oferecer seus melhores conteúdos de graça na Internet rapidamente. Ela destaca que os modelos de negócio mais usados hoje em dia para as novas mídias são as cláusulas de não-exclusividade e divisão de receitas em modelos relacionados à assinatura. Há também possibilidade de rentabilizar com publicidade, com anunciantes premium, que tenham bastante foco no conteúdo em questão.Participaram do workshop Steve Solot, presidente da LATC, e o advogado Rodrigo Salinas. Ana Carolina Barbosa

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